Consideramos que a educação ambiental aplicada de longe, em que se visita, se interage pontualmente e se volta para casa é improducente e ineficaz.
Consideramos que somos parte integrante da natureza e que é o nosso afastamento dela que tem provocado todos os danos ambientais que observamos actualmente.
O Homem deve usufruir da natureza, interagir e tornar essa interacção uma parte considerável do seu dia-a-dia, de um modo equilibrado e sustentável, de maneira a que realmente valorize a natureza como parte da sua vida e não apenas como um museu verde na orla da cidade que seria uma pena que desaparecesse.
Estar consciente não é suficiente. É necessário que se cresça na natureza, que se sinta, que se cheire, que exista um envolvimento emocional.
Como tal, vamos mais além da educação ambiental contemporânea em que o Homem não passa de um visitante recreacional que não deve mexer ou perturbar, e cremos que é essencial que interaja e que tome a natureza como sua, para que realmente desenvolva um sentimento de protecção ambiental.